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Em meio a guerras, é torcer para que o pior seja evitado

Tenho acompanhado as notícias sobre o conflito entre Israel e Irã com muita atenção e cautela. A noite passada foi marcada por novos ataques contra o Irã, desta vez realizados pelos Estados Unidos, e tudo isso me deixou ainda mais apreensiva. É cedo para dizer qualquer coisa com certeza, pois há muita informação desencontrada e o cenário ainda está longe de se esclarecer.

Mesmo assim, a sensação que fica é a de que estamos testemunhando um momento em que o mundo dá sinais de que não será mais o mesmo. Por trás dos acontecimentos que ocupam as manchetes, percebo que há uma reorganização de forças, tensões que vão além da região e que podem redesenhar o equilíbrio global. É como se a ordem mundial que conhecemos fosse lentamente sacudida por novos interesses, novos alinhamentos e outras formas de disputa que ainda mal conseguimos enxergar.

Acho que estamos atravessando uma dessas fases da história em que tudo parece instável, mas que, com o tempo, dá lugar a novos arranjos e novos entendimentos entre as nações. Por isso sigo atenta, esperando que o pior possa ser evitado e que, no meio dessas mudanças, haja espaço para a prudência e o diálogo.

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