Faltam pouco mais de vinte dias para a chegada de 2026, e eu já estou aqui, igual protagonista de novela das nove, pensando no que esse ano pode nos trazer. Ontem foi dia de fortes emoções: teve sorteio dos grupos da Copa do Mundo e teve Flávio Bolsonaro anunciando que foi o escolhido pelo pai para disputar as eleições presidenciais. Se 2026 fosse um filme, ninguém ia acreditar nesse roteiro.
O Brasil caiu como cabeça de chave num grupo com Marrocos, Haiti e Escócia. Parece fácil, né? Aquelas partidas que a gente assiste com o coração tranquilo, já imaginando o hexa chegando de Uber. Mas aí eu lembro que a Seleção adora fazer o impossível (tanto para o bem quanto para o mal) e já fico aqui acendendo uma velinha, só por garantia.
Já as eleições… bom, eleições no Brasil nunca são simples. É aquele campeonato paralelo em que todo mundo joga duro, tem virada nos acréscimos, tem árbitro de vídeo, tem revisão de súmula e, às vezes, parece que até a prorrogação vai precisar de prorrogação. E agora, com o Flávio tentando herdar o lugar do pai no tabuleiro político, parece que já começou a temporada de plot twists.
E foi então que me dei conta: teremos Copa e eleições no mesmo ano. Gente, é muita carga emocional para um país que já vive no limite desde 1500. Vai ser brasileiro chorando de alegria, chorando de raiva, chorando sem nem saber por quê. Vai ser aquele combo completo de emoção, tensão e memes.
Que Deus nos ajude. Que venha o hexa. E que a gente se livre, de uma vez por todas, de qualquer sombra autoritária rondando nosso futuro. Porque de emoção eu até gosto. Agora, retrocesso, não dá pra aturar.
