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Estudos clínicos podem antecipar riscos e curar demência

Uma nova pesquisa conduzida por cientistas da Universidade de Cambridge sugeriu que os sinais de demência podem ser detectados até nove anos antes de uma pessoa ser diagnosticada com a doença.

De acordo com o comunicado de imprensa da universidade, a equipe por trás da nova pesquisa publicada no Alzheimer’s & Dementia: The Journal of the Alzheimer’s Association chegou a essa conclusão após examinar dados do Biobank do Reino Unido.

Durante o trabalho, a equipe descobriu que as pessoas que acabaram desenvolvendo a doença de Alzheimer apresentavam resultados piores em testes que envolviam tarefas de resolução de problemas, tempos de reação, memorização de listas de números, memória prospectiva e correspondência de pares.

“Quando analisamos os históricos dos pacientes, ficou claro que eles estavam apresentando algum comprometimento cognitivo vários anos antes de seus sintomas se tornarem óbvios o suficiente para levar a um diagnóstico. As deficiências eram muitas vezes sutis, mas em vários aspectos da cognição”, disse Nol Swaddiwudhipong, médico da Universidade de Cambridge e coordenaor do estudo.

Ele acrescentou que o trabalho deles é um “passo para que possamos rastrear as pessoas que correm maior risco” e “intervir em um estágio inicial” para ajudar essas pessoas a “reduzir seu risco”.

No entanto, do Departamento de Neurociências Clínicas da Universidade de Cambridge, também autor do estudo, apontou que as pessoas não devem se “preocupar indevidamente” se não forem particularmente boas em lembrar números, por exemplo.

“Mesmo alguns indivíduos saudáveis ​​​​naturalmente pontuarão melhor ou pior do que seus pares”, explicou ele. “Mas encorajamos qualquer pessoa que tenha alguma preocupação ou perceba que sua memória ou lembrança está piorando a falar com seu médico.”

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