Depois de alguns adiamentos, finalmente houve o Desfile Cívico-Militar 2025, tradição da Região da Zona Sul de São Paulo. Talvez até pelo adiamento da festividade, a participação de vários órgãos e grupos não foi tão intensa quando no ano anterior. Mas isso não tirou o brilhantismo da apresentação. Foi uma festa cívica linda de se presenciar. Um dos momentos mais tocantes foi quando as bandeiras do Brasil, do Estado e da Cidade de São Paulo foram hasteadas, ao som do Hino Nacional Brasileiro. É bem verdade que boa parte dos presentes sequer deu atenção a esse momento solene e continuaram a conversar sobre assuntos diversos enquanto nossas bandeiras subiam no mastro e, acredito, poucos perceberam o momento solene de tal ato…
Mas tudo bem, não é mesmo? Há muito que nossos símbolos nacionais foram desdenhados… até bandeira de outros países recebem atenção maior que nosso símbolo pátrio. É só nos lembrarmos do Desfile de Sete de Setembro em algumas Capitais, onde, ao invés de nosso Pavilhão receber a justa homenagem, deram destaque para bandeiras de países estranhos aos nossos interesses… é como se nos declarar patriotas fosse algo demodê…
Esse tipo de atitude já é praxe na Educação há algum tempo, onde os símbolos nacionais são tratados como se signos do mal fossem. Não mais há o hasteamento da Bandeira nas escolas, pois isso é visto como se fosse “endosso ao militarismo, a um regime totalitário, à ditadura”. E, na verdade, não é nada disso. Conhecer o Hino Nacional, o Hino da Bandeira e outros hinos oficiais é conhecer a história de nosso povo. Respeitar os Símbolos da Pátria é respeitar a si mesmo. Ou você acha que pessoas de outras terras nos respeitam porque rendemos homenagens aos seus símbolos pátrios em vez dos nossos? Dificilmente tal aconteceria…
O Mundo é um caldeirão em ebulição, onde cada povo que tenha condições para tal tentar subjugar outras nações. Nem digo que seja toda a população a desejar outros povos a se ajoelharem aos seus pés, dando-lhes reverências como se superiores fossem. Mas uma pequena parcela de qualquer grupo consegue movimentar toda uma comunidade para atitudes belicosas contra seus irmãos, que tem como único pecado terem nascido em outras localidades…
Sim, somos todos irmãos. Não importa a cor da pele, o idioma que se usa para se comunicar, gênero, sexo… nada importa nessa vida… todos nós descendemos de um único casal no início dos tempos…
Quando deixamos de respeitar os símbolos de nossa Terra e passamos a dar importância a outras plagas, estamos desrespeitando a nós mesmos. Pois estamos dizendo, com todas as letras, que temos vergonha de ter nascido em nossa pátria. E que não levantaremos um dedo para defender nossas fronteiras se um invasor com o qual nos identificamos tentar derrubar nosso governo. Na verdade, a mensagem que passamos é que até o ajudaremos…
Parece exagero? Infelizmente não é… temos exemplos recentes de pessoas que tramam contra nosso povo e, o que é pior… muitos os apoiam, pois em suas cabecinhas essa parece a melhor solução… pobres iludidos…
Por isso, quando o desfile se realizou, nasceu em minha alma a Esperança… Esperança de que o Futuro que nos aguarda será auspicioso… nascerá em nosso povo o orgulho de ser quem são… brasileiros! E deixaremos de execrar os heróis do passado, rotulando-os de vilões quando, se não fosse seu desprendimento em lutar contra as intempéries que enfrentaram, provavelmente não estaríamos por aqui… ou até estaríamos, mas subjugados por alguma nação estrangeira…
Quando as várias Comunidades desfilaram orgulhosas pela avenida, levando bem alto nosso Pavilhão com sua mensagem clara, cristalina… “Ordem e Progresso”… a esperança de que dias melhores esperam nosso povo e que as nuvens cinzentas que pairam sobre nossas cabeças se dissipem renasceu mais forte em meu peito…
Sim, somos a Terra do Futuro… ainda somos o Porto Seguro para aqueles que precisam de um lugar para repor as energias das Batalhas do dia a dia. Somos bravos, somos fortes… e com certeza, se alguém tentar nos subjugar, não permitiremos, pois somos brasileiros antes de nada mais…
