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Falsa “bala de prata” atinge Collor no próprio pé

José Escarlate

Sexta-feira, 16 de março de 1990 – Feriado bancário de três dias, decretado dois dias antes pela insensatez de José Sarney. Fernando Collor de Mello, já presidente, anuncia o seu pacote. Para ele, era “vencer ou vencer”.

Era a “bala de prata”, “duela a quién duella”, segundo o poliglota Fernando Collor. O plano deixou o povo perplexo, pela maldade. O comércio ficou paralisado. O dinheiro da poupança, confiscado.

Para economistas, como o ex-ministro da Fazenda, Otávio Gouvêa de Bulhões, “duro demais”. Collor foi morar na Casa da Dinda, mansão da família, no Lago Norte.

Demagogo, dizia que, para ele, as residências funcionais – o Palácio da Alvorada e a Granja do Torto -, eram “escolhas de marajás”. E que ele era um “caçador de marajás”.

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