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Família cobra explicação sobre morte de menor em centro de reabilitação

Familiares e amigos do adolescente de 15 anos morto após ser agredido por colegas de quarto na Unidade de Internação de Planaltina, levaram faixas e cartazes para a frente do centro para cobrar explicações do GDF sobre o assassinato.

A Secretaria de Políticas para Crianças, Adolescentes e Juventude informou que está apurando o caso e que já abriu um processo de sindicância para dar respostas à família. O grupo foi atendido por volta de 12h30 por diretores da unidade.

Amigo da família, Hélio Rosa diz que o grupo saiu da Estância de Planaltina às 10h30 e, em carros e ônibus, realizou uma carreata até a unidade. Segundo ele, cerca de 60 pessoas participavam do ato.

“Era uma criança franzina, de 15 anos, que foi apreendida e levada a um lugar com situação de superlotação. Colocaram ele junto de pessoas maiores e no período de uma semana apareceu morto”, diz Rosa. “Ninguém sabe nada, ninguém deu esclarecimento de nada. Agora a família quer saber.”

Segundo ele, depois da morte do garoto, a família não teve notícias do GDF. “O Estado não falou nada para a família, foram eles que providenciaram tudo, o sepultamento, a doação dos órgãos, porque ele teve morte cerebral. Ele foi torturado e morto dentro da cela e ninguém diz nada. O que aconteceu? Dizem que não ouviram nada. Como não viram nada?”, diz. “Queremos esclarecimento da Justiça. O Estado é responsável. A unidade foi criada para reintegrar e ressocializar e não para destruir a criança.”

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