Notibras

Fora do eixo … O corpo grita, o pensamento não cessa!

Tenho sede
Das coisas que velo
Mas não esperam, nem tem hora

Tenho fome
De coisas terrenas, mundanas
Mas, principalmente, das etéreas

Tenho olhos
Que sentem falta de algo,
de partes
Do invisível que impera

Quando a alma silencia
O corpo fala, berra:

Ao membro ausente
À doença que não cessa
Ao pensamento que rumina
E quase revolve a terra

Fora do eixo
O que te traz de volta?
Alumia por dentro e parece ter luz própria?
Sem emoção, por vezes,
Nada faz sentido

Tenho sede
Tenho fome
De coisas que nem sei ao certo
Eita, alma velha!

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