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Garotinho usa estratégia de ataque a Pezão e Lindbergh em campanha

O candidato da Alianaça Republicana Progressista (PR-PT do B-PROS) ao governo do estado, deputado federal Anthony Garotinho, dedicou o dia de quinta-feira (10) para atacar dois dos seus maiores adversários na disputa: o atual governador, Luiz Fernando Pezão (PMDB), que tenta a reeleição, e o candidato da Frente de Esquerda Popular (PT-PV-PCdoB-PSB), senador Lindbergh Farias (PT). Na primeira semana de campanha, a artilharia já começou.

O republicano acusou o atual ocupante do Palácio Guanabara de trair a presidente Dilma Rousseff (PT), que tenta a reeleição, quando na verdade, apoia o presidencíável do PSDB, senador Aécio Neves (MG). “Pezão insiste em fazer jogo duplo com Dilma. Diz que está com ela, mas até agora na campanha não citou nem seu nome. Não ir a um evento com Aécio não significa fidelidade a Dilma. Basta ver que toda a máquina de campanha do PMDB foi mobilizada e colocada a serviço de um ato hoje com Aécio. E pensando bem: no que a presença de Pezão poderia ajudar Aécio? Com a reprovação do seu governo e lá embaixo nas pesquisas, o poder de convencimento de Pezão para transferir votos, convenhamos, não vai fazer diferença. O jogo duplo de Pezão continua”, criticou Garotinho.

Sobrou também para o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB), desafeto político de Garotinho. “Cabral só se elegeu em 2006 graças ao meu apoio e o de Rosinha. Relembrem como Cabral enaltecia o meu governo, as minhas realizções. Depois de eleito todo mundo sabe que ele me traiu, como é habitual em sua trajetória”, contou o republicano, lembrando que o ex-governador foi apoiado por ele e a então governadora Rosinha. Os dois na época eram do PMDB.

Esta noite, Garotinho tem agendado um encontro com lideranças comunitárias de Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio.

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