O Ministério das Relações Exteriores da Palestina renovou seu apelo ao mundo para que pare a agressão israelense contra a Faixa de Gaza, onde mais de 56 mil mortes foram relatadas desde o início da guerra em outubro de 2023.
O Ministério das Relações Exteriores e Expatriados pediu mecanismos internacionais eficazes para pôr fim à campanha de guerra lançada pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
Ele também acusou o país vizinho de usar a fome, a sede e a privação de medicamentos e tratamentos de saúde como armas de guerra.
O texto critica a contínua escalada de crimes pelas forças de ocupação, que inclui a destruição de casas e instalações que permanecem de pé, além da onda de assassinatos diários.
Israel forçou a população a fugir para uma área que representa não mais que 18% do território do enclave costeiro, agravando o sofrimento diário, enfatizou.
O Itamaraty questionou mais uma vez “a incapacidade da comunidade internacional de deter a guerra de extermínio contra nosso povo”.
A rápida implementação do direito internacional é o verdadeiro caminho para acabar com o sofrimento do povo de Gaza, declarou o Ministério, pedindo também o estabelecimento de um estado palestino independente e soberano.
Nesse sentido, o ministério estimou que somente dessa forma o Oriente Médio alcançará paz e estabilidade.
