Os governos britânico, canadense e australiano reconheceram neste domingo, 21, a existência do Estado Palestino. A decisão se junta a mais de uma centena de outros países, entre eles o Brasil, e afronta diretamente os interesses externos dos Estados Unidos e de Israel.
O Canadá reconheceu o Estado palestino como parte de um “esforço internacional coordenado para preservar a possibilidade de uma solução de dois Estados”, disse o primeiro-ministro Mark Carney.
“O Canadá reconhece o Estado da Palestina e oferece nossa parceria na construção da promessa de um futuro pacífico tanto para o Estado da Palestina quanto para o Estado de Israel… Embora o Canadá não tenha ilusões de que esse reconhecimento seja uma panaceia, ele está firmemente alinhado com os princípios de autodeterminação e direitos humanos fundamentais refletidos na Carta das Nações Unidas”, disse Carney em um comunicado.
O primeiro-ministro australiano Anthony Albanese também anunciou a decisão de reconhecer o Estado “independente e soberano” da Palestina.
“A partir de hoje, domingo, 21 de setembro de 2025, a Comunidade da Austrália reconhece formalmente o Estado independente e soberano da Palestina”, disse Albanese em uma declaração conjunta com a Ministra das Relações Exteriores, Penny Wong.
O primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, também declarou reconhecimento. “Hoje, para reavivar a esperança de paz para os palestinos e israelenses, e uma solução de dois Estados, o Reino Unido reconhece formalmente o Estado da Palestina”, escreveu Starmer no X.
