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Presidente do Sind Degase afirma que rebelião já era esperada

O Grupamento de Intervenção Tática da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) conteve a rebelião de internos do Educandário Santo Expedito, em Bangu, Zona Oeste do Rio, na tarde desta terça-feira. Segundo informações, os menores infratores chegaram a atear fogo e tacar pedras no telhado da unidade, além de
terem feito como reféns voluntários e servidores do Departamento Geral de Ações Sócio Educativas (Degase) . De acordo com o presidente do Sindicato dos agentes que atuam nas unidades, João Luiz Pereira Rodrigues, há uma superlotação no local: com capacidade para 90 adolescentes, o centro possui 300. “É uma tragédia anunciada”, disparou.

Dizendo-se preocupado com a possibilidade de morte de algum adolescente, João Luiz afirmou que os internos fazem parte de três facções criminosas. “Minha grande preocupação é ver se tem funcionário ferido e adolescente morto. São três facções ali dentro e recebi a informação de que a maior delas — o Comando Vermelho — teria começado a rebelião”, declarou ele, criticando a estrutura do Degase.

“Há 300 adolescentes ali dentro e de facções diferentes. A gente já vem alertando para os problemas de superlotação baixo efetivo de funcionários. Trabalhamos o triplo do que a legislação determina. A segurança também está fragilizada. A gente já temia por isso. O sindicato sinalizou que infelizmente poderia terminar assim. Isso é uma tragédia anunciada”, afirmou o presidente do Sind Degase.

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