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Jornalismo sério ensina que coincidência não existe

A escola da vida nos ensina muita coisa. No campo profissional, minha principal sala de aula foi na redação da Sucursal Brasília da Folha de S.Paulo. A cartilha que se rezava lá, nas décadas de 70, 80 e 90 do século passado, era a de que coincidência é sinônimo de Saci Pererê, Papai Noel, Coelhinho da Páscoa… enfim, coisa que não existe. Querer fazer publicidade e forçar o rompimento da linha direta costurada pelo Planalto com o Congresso após uma longa e extenuante negociação, é a mesma coisa.  É como desejar que lírios de campos elíseos virem cravo de defunto com espinhos de limeira para quem mira o caminho do Inferno.

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