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Julho teve Copa, muito oba-oba, vantagens… mas o comércio caiu

O comércio na capital da República registrou queda de 1,2% nas vendas em julho em comparação com o mês anterior. Foram justamente os dias em que o governo propalou crescimento, em função da realização, em Brasília, de jogos da Copa do Mundo.

As informações são Federação do Comércio do DF (Fecomércio). No acumulado dos últimos 12 meses, comércio e serviços registraram queda de 6,66%.

O segmento de floricultura teve a maior queda – 11,01%. Em seguida vieram livraria e papelaria (-3,51%), bares, restaurantes e lanchonetes (-2,78%), mercado e mercearia (-2,56%), material de construção (-2,09%), móveis e decorações (-1,56%), vestuário (-1,24%) e farmácia e perfumaria (-0,85%).

O setor de serviços registrou alta de 1,83%. Apenas o segmento de autoescola teve aumento nas vendas (23,52%). Outros três segmentos pesquisados tiveram queda: pet shop (-2,09%), agência de viagem (-0,61%) e salão de beleza (-0,08%).

Os setores que apresentaram alta foram os de informática (6,22%); óticas (3,71%); calçados (2,85%); lojas de utilidades domésticas (2,57%); autopeças e acessórios (1,39%) e tecidos (0,76%).

Quanto ao pessoal empregado, o comércio teve alta de 0,76% no contingente em comparação com junho. O setor de serviços também registrou aumento nas vagas, de 3,10%.

De acordo com o levantamento, o cartão de crédito foi o meio preferido para pagar contas. Ele foi usado em 44,3% das vendas do comércio e em 45,76% no setor de serviços.

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