Notibras

Letras do teclado refletem brilho em meu peito, fraco e fugaz

Na intensidade que constantemente me aprisiona,
Sinto a angústia que em minha alma clama,
Mãos invisíveis, em um aperto frenético e sombrio,
E a escrita pairando, consumindo o vazio;

Na velha máquina, letras silentes,
Refletem a dor, a solidão e os medos presentes,
Um brilho em meu peito, fraco e fugaz,
Lutando na sombra, buscando intensamente a paz;

Ao meu redor, os livros, mudos guardiões,
De histórias silenciadas, por tolas ilusões,
No chão, os papéis, repletos de ideias dispersas,
E a minha alma oprimida, em lágrimas imersa;

Mas mesmo na noite que me consome,
Há um tênue desejo que em mim habita,
Que a cruel tempestade, não possa findar,
A força que em mim reside, pronta para lutar.

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