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Mais de 200 mil assistem ao Festival Internacional de Circo

A segunda edição do Festival Internacional de Circo do Rio de Janeiro terminou neste domingo (18) com 20 atrações gratuitas. Cerca de 400 artistas nacionais e internacionais fizeram mais de 200 apresentações em 60 espaços públicos desde o dia 9 de maio. Além do Brasil, participaram do evento 20 países, como Israel, República Tcheca, Holanda, Espanha, Argentina, Colômbia, Portugal e Bélgica.

Durante todo o evento, o público estimado foi aproximadamente 200 mil, de acordo com Junior Perim, um dos diretores do festival. Ele explicou que neste ano o número de favelas que recebeu espetáculos quase dobrou em comparação com a edição do ano passado, subindo de 28 para 43 comunidades.

“O Rio tem uma produção artístico-cultural muito centrada na geografia do centro e zona sul. Mudamos essa geografia de difusão cultural. E o resultado é que o público tem lotado os espaços. A receptividade é boa”, disse ele, destacando que mesmo depois da chuva desta tarde cerca de 500 crianças assistiram ao espetáculo do Grupo Strada no Chão de Terra, no Morro da Baiana, no Complexo do Alemão, na zona norte. O festival foi idealizado pelo Circo Crescer e Viver e pelo Estúdio M’Baraká, com patrocínio da prefeitura e da Petrobras.

Paralelamente ao festival, um grupo de palhaços dançarinos reuniu-se na Cinelândia, no centro, em um manifesto, com teatro e música, sobre o uso da violência nos protestos de rua. Liderado pelo Grupo MusiClowns, a inciativa pretende produzir um videoclipe pela paz e reunindo atletas, celebridades e o público.

O grupo já filmou a coreografia em Copacabana, na zona sul, e no teleférico do Alemão, na zona oeste. Um dos idealizadores do projeto, Fernando Dias, que também é o palhaço Doril, explicou que o videoclipe será lançado na primeira semana de junho nas mídias sociais.

“Semana que vem iremos gravar no Maracanã, nas escadas da Lapa, no Jardim Botânico e em outros pontos turísticos”, contou. “Queremos lançar esse videoclipe antes da Copa para atingir todos os públicos pela internet, pois precisamos de paz. Precisamos mudar o mundo pela paz.”

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