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Márcio Machado afia bico e repudia incêndio no ninho dos tucanos

O ex-presidente do PSDF-DF, Márcio Machado, refutou neste domingo (10) qualquer tipo de intenção de um ou outro filiado da legenda responsabilizar o comando passado por iniciativas que divergem da estratégia de grupos internos de “ganhar a fórceps” a direção regional do partido tucano.

A afirmação foi feita a propósito de matéria publicada por Notibras, indicando a existência de divisões internas que motivariam uma suposta nova intervenção da Executiva Nacional no ninho dos tucanos de Brasília.

Machado nega a participação no episódio ao esclarecer que “todo filiado tem legitimidade para contribuir para a transparência e lisura do processo democrático interno do PSDB, e só por isso merece respeito de todos os companheiros, principalmente daqueles que objetivam liderar futuramente a legenda”.

O tucano desmente o fato de ter sofrido intervenção da Executiva Nacional tucana durante sua gestão, assim como a suposta condenação que teria sofrido na Justiça.

– Fui eleito por unanimidade presidente por três mandatos. Depois, a pedido do comando nacional, tivemos que estender a última gestão por dez dias. Quanto ao processo jurídico, fomos absolvidos em segunda instância por um colegiado, que entendeu os objetivos escusos de desgastarem a imagem do diretório local do partido, disse.

Marcio Machado defende ainda que os debates internos sejam vistos como oportunidade para a consolidação da democracia partidária. Ele condena, ainda, “a tentativa ultrapassada de filiados isolados, em total desencontro com a unidade partidária e sem respaldo da unanimidade, de dividir a sigla, sem que antes analisem e ouçam a voz da militância.”

O ex-dirigente avalia que, antes de partir para o embate, é dever de qualquer líder ou aspirante a essa posição averiguar se qualquer ponto de vista colocado esteja ou não de acordo com o regimento do partido. “O filiado tem legitimidade de pensar, opinar, discordar e, ainda, de lutar dignamente por um processo eleitoral interno limpo, transparente e, acima de tudo, justo e sem privilégios, mas jamais agir como incendiário para provocar divisões”, sentenciou Machado.

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