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Marina endurece o discurso e liga Dilma ao escândalo da Petrobras

Pela primeira vez desde que a candidatura de Marina Silva (PSB) à Presidência foi oficializada, a ex-senadora participou de um ato de campanha ao lado de familiares de Eduardo Campos. O encontro ocorreu na noite desta segunda-feira (29), durante comício em Caruaru (PE). Ao lado de Marina, estavam a viúva Renata Campos e os filhos João, Pedro e Duda.

Ao mesmo tempo que fez várias referências a Eduardo Campos (PSB), a presidenciável endureceu o discurso contra o PT: associou a presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição, ao escândalo da Petrobras e acusou a campanha petista de disseminar mentiras contra ela, promovendo um “massacre” sem precedentes.

“Votar em Dilma é fazer com que a Petrobras fique endividada quatro vezes mais. É permitir o roubo, a corrupção, na maior empresa do país”, disse Marina, referindo-se ao suposto esquema de desvios de recursos em contratos e pagamento de propinas a políticos da base aliada do governo federal.

Ao longo da campanha, Marina evitou usar como arma contra Dilma o suposto esquema porque Eduardo Campos teria sido citado por Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, com um dos que receberam propina de empreiteiras. O desvio teria ocorrido na construção da refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco. Nos últimos dias, no entanto, Marina passou a citar com mais frequência as denúncias.

Quando citou Campos, agradeceu a Deus “por ter percebido o valor dele antes” da morte. “É por isso que estou aqui com vocês. O Brasil, infelizmente, só percebeu o valor dele depois.”

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