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Marina Silva diz ser vítima de preconceito por ter origem pobre

Em entrevista à rede americana de TV CNN exibida nesta quarta-feira (1º), a candidata do PSB à Presidência, Marina Silva, se queixou da “campanha de desqualificação” que diz estar sofrendo na corrida eleitoral. Ela disse que, por causa de sua “origem humilde”, ainda enfrenta preconceitos e paga “um preço muito alto” ao ter que provar sua capacidade.

Questionada pela jornalista Christiane Amanpour sobre sua trajetória de vida, Marina disse que teve uma vida difícil, que viveu num “regime de semiescravidão até os 16 anos” na floresta amazônica, perdeu a mãe aos 14 e teve que cuidar dos irmãos. Disse que ainda convive com preconceitos e que “é muito fácil atribuir qualquer opinião para desqualificar uma pessoa com a minha origem”.

“Pessoas que têm a minha origem têm que provar que pensam, têm que provar que são inteligentes, têm que provar o tempo todo que são competentes, que são capazes de governar uma empresa, que são capazes de ter uma posição de liderança e um cargo público. E, obviamente que na Presidência da República, as exigências ficam maiores”, afirmou.

Na entrevista, Marina também foi lembrada sobre a espionagem da inteligência norte-americana sobre o governo e a presidente Dilma Rousseff e em seguida questionada sobre a relação do Brasil com os Estados Unidos. Marina respondeu o que foi feito pelas agências é “inaceitável e deve ser repudiado com toda a veemência”.

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