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Mistérios do pen drive soam como uma Caixa de Pandora

Como todo mundo já sabe, ontem rolou mais uma daquelas operações da Polícia Federal.

Dessa vez, o palco foi a casa do ex-presidente Jair Bolsonaro. E o destaque? Ah, o destaque foi a cereja eletrônica do bolo: uma tornozeleira. Bolsonaro agora desfila com um acessório novo. Um toque de modernidade, como dizem por aí, Jair está com Wi-Fi na perna.

Mas vamos ao que realmente importa. O que talvez tenha passado despercebido entre uma gargalhada e outra foi a descoberta de um pen drive. Solitário. Escondido num banheiro.

Atenção para a sofisticação do esconderijo: não foi numa gaveta, nem atrás de um quadro do Olavo de Carvalho. Foi no banheiro. O lugar onde a verdade vem à tona, por assim dizer.

E Bolsonaro, rápido como um tweet mal escrito, já se adiantou:

“Jamais vi esse pen drive.”

Claro, presidente. É como os 51 imóveis comprados em dinheiro vivo: a gente entende, eles simplesmente aparecem. Uma prática comum no Brasil: os objetos se materializam misteriosamente em nossos banheiros. Acontece.

Mas, desde então, confesso, minha mente não consegue parar. Eu só consigo pensar no que tem dentro daquele pen drive.

Será uma carta apaixonada para o presidente Trump, com coraçõezinhos e promessas de exílio compartilhado na Flórida?

Ou um PowerPoint com os “10 passos para destruir a democracia e ainda parecer um patriota”?

Penso também que pode ser algo mais íntimo, tipo vídeos do Bolsonaro dançando em frente ao espelho, ensaiando discursos para o golpe que não veio, com direito a playback de hino nacional e gritos de “imbrochável!” ao fundo.

Ou então um tutorial de como usar a tornozeleira sem comprometer a estética da bermuda e da meia branca. Vai saber…

Enfim, a cabeça da gente viaja. Mas uma coisa é certa: esse pen drive já é patrimônio cultural do Brasil. Está pra virar relíquia histórica, talvez até ganhe uma ala própria no Museu da Corrupção Criativa Brasileira.

Só espero que, quando a gente finalmente descobrir o conteúdo, não seja só um arquivo corrompido chamado “verdade.exe”.

Mas e vocês? Já pensaram no que pode ter lá? Façam suas apostas.

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