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Nossa Senhora, misericordiosa, e as crianças, esperança de um mundo justo

Ontem foi o dia de Nossa Senhora Aparecida, a padroeira do Brasil. E também foi o Dia das Crianças. Acho bonito e simbólico que essas duas celebrações aconteçam juntas, como se uma iluminasse a outra. Mesmo não sendo católica, sempre me comove essa coincidência. Talvez não seja coincidência, mas uma dessas delicadezas do calendário que carregam significados profundos.

Nossa Senhora é, para milhões de pessoas, o símbolo da mãe misericordiosa, protetora, aquela que acolhe sem julgamentos. E as crianças, por sua vez, representam a pureza, a inocência, a esperança de um mundo mais simples e justo. Colocar essas duas figuras no mesmo dia é quase como lembrar que a maternidade e a infância caminham juntas. Uma oferece o colo, a outra o descanso; uma dá amor, a outra confia.

Penso que há algo de muito bonito nisso: mães compartilham tudo com suas crianças, mesmo quando as crianças já estão crescidas. Compartilham o tempo, o cuidado, o amor, as preocupações, os sonhos. Porque, no fundo, todos nós continuamos sendo um pouco crianças em busca de um colo de mãe, de um olhar que nos compreenda, de um afeto que nos acolha sem precisar de explicações.

Talvez por isso o dia 12 de outubro tenha um encanto especial. Ele celebra a fé, a ternura e a infância que ainda mora dentro de cada um de nós.

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