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Nova visão da educação na época da pandemia

O último peão sendo jogado por interesses políticos especiais para alavancar seu poder em meio a uma pandemia global que está ceifando a morte e a destruição econômica de nós brasileiros são nada menos que nossas escolas.

Todos os nossos políticos e governantes começaram a sobrevoar a carnificina da pandemia, criando medo e aproveitando todas as oportunidades para persuadir um futuro eleitorado brasileiro cansado da retidão de suas plataformas e candidatos. Entre os atores “políticos” mais poderosos desse esforço cínico estão os sindicatos de professores.

O Brasil se contentou com seu orçamento mínguo para 2020 em escolas que estão em declínio perpétuo. No entanto, os sindicatos de professores se calam num momento tão crucial. A pandemia tem se mostrado vantajosa em alavancar o fechamento, prolongando seu impacto e extraindo uma ladainha de demandas de “justiça social”, minguando, sim, você adivinhou, os cofres da educação.

Sem dúvida, existem preocupações legítimas com a saúde para evitar a reabertura física das escolas. No entanto, essa angústia de negar às crianças o direito de voltar para a escola de tijolo e argamassa em favor de ir para a escola online pode ser nossa chance de reimaginar a educação.

Há muito defendo a inovação na forma como fornecemos educação, expandindo as opções de escolas para incluir educação em casa e bolsas de estudo de oportunidade, permitindo que crianças presas em escolas com problemas crônicos saiam. Se a educação é a nota promissória do sonho brasileiro, esta pode ser a nossa abertura para finalmente entregar algo melhor.

Mas para ficar sóbrio na educação, devemos primeiro admitir que temos um problema. A definição de insanidade é fazer a mesma ação fracassada, esperando resultados diferentes. Por mais de um século, arrastamos nossos filhos para o modelo de escola tradicional que conhecemos, mas os dados de nosso País devem nos levar a uma mudança.

A única maneira de corrigir uma falha de mercado como essa é abrir a concorrência e estimular a inovação.

Já que estamos sendo desafiados a reimaginar tudo, por que não ser ousado e abraçar as parcerias público-privadas com a indústria de tecnologia que temos no Brasil para reimaginar a educação? Devemos aproveitar o momento para inovar, liberando o poder da tecnologia moderna para imaginar uma educação de classe mundial diferente de tudo que já vimos.

Tornar-se virtual não deve ser assustador. Nossas vidas já estavam em transição para serem virtuais. A Covid-19 apenas acelerou essa tendência. Muito antes da pandemia, as compras online já estavam nos substituindo quando íamos ao shopping ou ao supermercado. Tudo, desde compartilhar fotos de família, aprender idiomas, comprar carros, conduzir reuniões de negócios e hospedar eventos sociais, está online. Os humanos são criaturas altamente adaptáveis ​​e adotamos estilos de vida virtuais.

Pessoal, se não inovarmos, seremos deixados para trás!

Então, talvez as escolas virtuais sejam a próxima grande inovação, se deixarmos de lado o nosso medo. Antes do Covid-19, na web, cada vez mais opções educacionais online apareciam.

Eu mesmo pesquisei comentários sobre esses cursos diversos, no qual, os alunos online relatam que estão livres das distrações sociais em um ambiente de estudo independente, e os alunos mais velhos desfrutam de horários flexíveis que lhes permitem trabalhar e estudar. Muitos aceleram o aprendizado em programas de matrícula dupla para faculdade.

Nós, brasileiros estamos prontos para dar esse salto, mas carecemos de um líder. Ainda assim, as faculdades públicas e privadas nos forneceram um caminho, tendo mudado para a educação online e a oferta de diplomas com grande sucesso e acessibilidade.

Pessoal, talvez a única coisa que devamos temer seja o próprio medo.

Grande parte da preocupação que sentimos ao inicialmente tornar-se virtual foi a rapidez da transição para o online e abandonar o que sempre soubemos. Certamente, há uma divergência de opiniões sobre como deve ser o futuro da educação para os milhões de alunos do ensino fundamental e médio no Brasil. Sim, ainda existirão escolas físicas.

Mas, em vez de lutar contra a escolarização virtual, cabe a nós abraçar uma nova fronteira da escolaridade, com foco em garantir resultados educacionais maiores do que o que temos experimentado no monopólio de tijolo e argamassa. Em vez de se concentrar em um plano único que exige voltar ao que sempre fizemos mal, agora é a hora de mergulhar em uma nova visão da educação na época do Covid-19.

Pense nisso.

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