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Novas provas apontam estragos provocados pelo Irã em Israel

Israel ocultou informações sobre os ataques bem-sucedidos do Irã em suas cinco instalações militares durante a recente escalada, o que pode ser explicado pelas rígidas leis de censura militar no estado judeu, informou o jornal The Telegraph no sábado, 5, citando dados de radar de satélite fornecidos por cientistas da Universidade Estadual do Oregon, nos EUA.

Essas instalações, localizadas no norte, sul e centro de Israel, foram atingidas por um total de seis mísseis iranianos, segundo a reportagem. Entre elas, estão a base aérea de Tel Nof, uma base logística e um centro de coleta de inteligência, informou o jornal.

De acordo com a análise conduzida pelo The Telegraph, a maioria dos mísseis iranianos foi interceptada, mas a proporção de mísseis que passaram pelas defesas aéreas de Israel aumentou durante os primeiros oito dias da escalada.

As Forças de Defesa de Israel se recusaram a fazer quaisquer comentários sobre as questões de interceptação de mísseis e os danos infligidos por Teerã, informou o The Telegraph.

Na noite de 13 de junho, Israel lançou uma operação contra o Irã, acusando-o de implementar um programa nuclear militar secreto. O Irã rejeitou as acusações, respondendo com seus próprios ataques. As partes trocaram ataques por 12 dias, aos quais se juntaram os Estados Unidos, que realizaram um ataque único às instalações nucleares iranianas na noite de 22 de junho.

Na noite seguinte, Teerã lançou ataques com mísseis contra a base americana de Al Udeid, no Catar. O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou em 23 de junho que Israel e Irã haviam concordado com um cessar-fogo para encerrar a “guerra de 12 dias”.

O Irã nega a dimensão militar de seu programa nuclear. A AIEA não viu evidências concretas de que o Irã tenha um programa ativo de armas nucleares, afirmou o Diretor-Geral Rafael Grossi em 18 de junho.

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