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Novos pardais saem da moita, mas as multas continuarão as mesmas

Os 206 novos pardais que estão sendo instalados nas vias administradas pelo Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) vão funcionar da mesma forma que os antigos. Apesar de mais modernos, com câmera de monitoramento e capacidade para calcular a velocidade média dos veículos entre dois pontos, o Detran esclarece que a legislação de trânsito não permite a autuação de motoristas a partir dessas novas tecnologias.

As multas continuarão a ser aplicadas para os condutores que ultrapassarem os equipamentos eletrônicos de fiscalização acima da velocidade máxima permitida, para aqueles que pararem sobre a faixa de pedestres, e ainda para os que avançarem o sinal de trânsito.

Mais visíveis e não intrusivos (não precisam de corte no asfalto), os novos pardais darão mais eficiência para a fiscalização e monitoramento do trânsito em tempo real. Além do registro de velocidade, os equipamentos contam com outras funções importantes, como a contagem volumétrica dos veículos.

Os equipamentos possuem ainda a tecnologia OCR (sigla para registro ótico de caracteres, em inglês), que permite a leitura da placa dos veículos, possibilitando a identificação daqueles que têm restrições, inclusive de roubo e furto. Outra vantagem do novo modelo é o suporte em braço articulado, que sai da pista para a lateral em casos de manutenção, evitando transtornos ao fluxo de veículos.

Os 206 novos equipamentos não aumentarão o número de pardais do DF, mas substituirão os que hoje estão instalados em vias urbanas sob circunscrição do Detran-DF — o que exclui as rodovias distritais e federais. Segundo a empresa responsável pelos equipamentos informou ao Detran, mais de 80% dos novos equipamentos já estão instalados. Cada um dos pardais deve passar por uma aferição do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) para entrar em operação.

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