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O abalo que a morte de Redford provocou em mim

Quando soube da morte de Robert Redford, senti uma tristeza profunda, daquelas que a gente não consegue explicar muito bem. E olha que ele nem era da mesma geração que eu. Quando nasci, ele já tinha uns cinquenta anos. Mas isso nunca importou.

De alguma forma, Robert sempre esteve presente na minha vida, através das telas, dos filmes que vi e revi, e, principalmente, em “Butch Cassidy And The Sundance Kid”, o meu favorito absoluto, que já assisti incontáveis vezes.

Para mim, Robert Redford sempre foi o homem mais lindo que já existiu. Como não se apaixonar por aqueles cabelos loiros, aquele sorriso encantador, aquele ar de charme irresistível? Ele tinha algo que ia além da beleza: uma presença que preenchia a tela, que conquistava sem esforço.

Por isso, a notícia da sua partida me abalou. É curioso como alguém que nunca esteve fisicamente próximo pode deixar um vazio tão real. Não me importo de repetir o clichê de que ele estará sempre vivo no meu coração porque é exatamente isso que sinto. Robert Redford permanece imortal nas imagens, nos filmes e na lembrança que guardo dele. Para mim, ele nunca deixará de existir.

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