Às vezes, o que mais impacta não é o que está presente, mas o que falta. Ausência de atenção, de cuidado, de compreensão. Cada ausência individual se soma a uma ausência coletiva. O vazio deixado pelos que não veem, não escutam ou não agem se transforma em realidade compartilhada.
E ainda assim, seguimos como se nada tivesse peso, acreditando que o que ignoramos não nos atingirá. Mas a ausência tem consequências: gera isolamento, reproduz injustiça, endurece corações. A reflexão inevitável é: o que estamos deixando de fazer por nós, e pelos outros? Porque, no fim, cada vazio que permitimos é um fardo coletivo, e não apenas individual.
