Que semana foi essa, gente?
Eu acordei na segunda-feira achando que ia só tomar meu café, abrir os aplicativos de notícias e seguir a vida. Mas o Brasil olha pra minha expectativa e diz: aperte o cinto!
Pra quem acompanha política (ou tenta, ao menos) foi uma semana agitadíssima. Uma daquelas que, se a gente contar daqui a uns anos, vão achar que exageramos. Mas não, foi tudo real. Tudo MESMO.
Primeiro, o escândalo do Banco Master, que promete agitar toda a classe política. Mal deu tempo de respirar e já estávamos lidando com a aprovação do PL Antifacção, depois de seis versões que, sinceramente, pareciam ter sido escritas às pressas no intervalo de um jogo de futebol.
Mas aprovaram. Amém, né? Vamos aguardar o que os senadores farão.
Aí, no meio desse caos político, acontece um incêndio na COP30. Porque até evento climático no Brasil resolve pegar fogo literalmente.
Mas não acabou. Os Estados Unidos finalmente retiraram as principais tarifas impostas ao Brasil. E o melhor: sem precisar de bajulação, sem precisar passar pano pra loucura alheia, sem precisarmos fazer nenhum “agradecimento especial” ao senhor Donald Trump. Foi diplomacia pura: diálogo, firmeza, sabedoria.
Pensei até no desespero dos nossos queridos detratores de sempre, tipo Eduardo Bolsonaro e o Paulo Figueiredo. Esses devem estar inconsoláveis com o sucesso da diplomacia brasileira. Uma pena… ou não.
Aí chega o grande momento: Lula indica Jorge Messias para a vaga do Ministro Barroso no STF.
Confesso que vibrei. Ele já era cotado fazia semanas, mas ver acontecer dá aquele alívio.
E como se não bastasse, tivemos o chilique do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, que, insatisfeito com a indicação de Jorge Messias, resolveu dar seu espetáculo à parte, avisando que vai colocar pauta bomba em votação. Todo mundo falando de clima, STF, comércio exterior… e ele lá, surtando como se fosse final de reality show.
Eu, sinceramente, terminei a semana sem saber o que pensar. Apreensiva? Sim. Cansada? Muito. Informada? Até demais.
E vocês, sobreviveram? Porque eu só quero paz… mas o Brasil não deixa.
