Jorge Aragão não é apenas música; é história pulsando em acordes. É poesia que atravessa gerações, lembrando-nos que cantar também é resistir.
O samba nasceu das dores, mas não se contentou em ser lamento: transformou-se em celebração, em encontro, em grito de identidade.
O show gratuito não é só espetáculo, é gesto político: levar poesia ao povo, devolver à rua o que dela nasceu. É lembrar que arte não deve ser luxo, mas alimento.
Jorge sorri e canta, e nesse gesto nos recorda que resistir, no Brasil, sempre foi também dançar.
