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O Tempo e as Lições do Amor

Aprendi com o tempo que a saudade dói, mas não mata,
que o amor existe, mas não se prende à eternidade,
que as lágrimas caem, mas também secam,
que a chuva desaba, mas o sol sempre retorna,
que as estrelas, mesmo escondidas, jamais deixam de existir,
e que o luar ilumina suavemente até os cantos mais escuros da alma.

Com os anos, compreendi que a dor faz parte da travessia,
que os fracos desistem, mas os fortes lutam,
caem, sangram, mas renascem—
porque é na resistência que a vitória se revela.

Percebi que as batalhas não são castigos,
mas provas silenciosas de força e aprendizado,
e que a vida testa nossa coragem de seguir,
mesmo quando tudo parece querer nos fazer parar.

O tempo passa, e com ele, envelhecemos.
As rugas chegam, testemunhas dos dias vividos,
mas as marcas que realmente ficam
são as histórias que carregamos dentro de nós.

A vida nunca desiste de nós,
somos nós que, por vezes, esquecemos
o quão árduo foi chegar até aqui.
O sol nem sempre brilha,
mas sabemos que ele está lá, firme no céu,
assim como a esperança que nunca nos abandona.

Aprendi que as dores existem para nos fortalecer,
para lembrar que a saúde é um presente,
e que cada amanhecer é uma nova chance
de fazer valer o tempo que ainda nos resta.

Percebi que viver nem sempre é fácil,
mas seguir em frente é essencial.
O corpo esfria, adoece, parte,
mas a alma permanece,
imortal na lembrança dos que nos amam,
viva na eternidade dos sentimentos que cultivamos.

A vida é um jogo de altos e baixos,
enquanto a morte nos espreita sem aviso.
Mas Deus nos ama,
mesmo quando nos afastamos,
mesmo quando esquecemos de olhar para o céu.

E enquanto o coração bater,
enquanto a alma suspirar,
enquanto as pernas tremerem no caminho,
a vida continua.

Até que, um dia, nosso corpo tombe
e nossa alma se eleve,
para onde o tempo já não importa
e o amor encontra sua eternidade.

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