Há uma ancestralidade invisível que sustenta cada mulher. É como se, desde o primeiro choro, um fio de ferro fosse costurado ao coração. A vida não pergunta se queremos ser fortes; ela simplesmente nos lança na tempestade, e ali, de algum modo, a força nos encontra. Ela não é fruto de escolha, mas de necessidade.
As mulheres aprendem cedo que chorar não é fraqueza, é sobrevivência; que sorrir mesmo com a alma partida não é farsa, é proteção; que lutar em silêncio não é submissão, é estratégia. A força das mulheres não se explica, se sente.
Ela aparece no instante em que alguém diz “você não consegue”, e o corpo responde com resiliência. Ela está no colo que consola, na palavra que levanta, na fé que não abandona. Mulheres não procuram força. Elas a herdam, a multiplicam e a repassam como legado eterno.