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Orgulho nacional, nossas urnas garantem eleições livres, justas e seguras

Ontem estive no Tribunal Superior Eleitoral para acompanhar a cerimônia de abertura do Ciclo de Transparência Democrática das eleições do próximo ano. Foi um momento solene e, ao mesmo tempo, inspirador. O evento marcou a abertura dos códigos-fonte dos sistemas eleitorais, que permanecerão disponíveis por um ano para análise das entidades fiscalizadoras, de forma que possam verificar, sugerir e contribuir para o aperfeiçoamento do processo eleitoral brasileiro.

A presidente do TSE, Ministra Cármen Lúcia, abriu a sessão lembrando que o processo eleitoral do Brasil é um dos mais seguros do mundo e deve ser motivo de orgulho para todos nós. Concordo plenamente. Antes da avalanche de fake news bolsonaristas, que infelizmente tentaram minar a confiança nas urnas, nosso sistema era reconhecido, dentro e fora do país, como um exemplo de eficiência e segurança. E ele continua sendo, pelo menos para quem não se deixa enganar por discursos que se alimentam da desinformação.

Eu mesma me sinto orgulhosa por poder acompanhar e contribuir, ainda que de forma modesta, para que a democracia brasileira se fortaleça a cada dia. Ver entidades como a OAB, o Ministério Público, o CNJ, o TCU e tantas outras se unindo ao esforço de fiscalização me faz ter ainda mais confiança na solidez desse processo. E, claro, não posso deixar de lembrar que entre essas entidades fiscalizadoras está o próprio povo, porque a cidadania se exerce também no acompanhamento crítico e atento das instituições.

As eleições livres, justas e seguras são o pilar fundamental de qualquer democracia. Elas garantem que o poder não pertença a um grupo ou a uma figura isolada, mas sim à coletividade que se expressa pelo voto. No Brasil, cada eleição é um exercício de reafirmação da nossa soberania popular, um lembrete de que a democracia não é algo dado, mas construído diariamente com esforço, vigilância e participação.

Ontem, ao sair do TSE, senti que aquele momento era maior do que uma simples cerimônia: era um ato de confiança no futuro, de compromisso com a liberdade e com a justiça. Porque sem eleições limpas, seguras e transparentes, não existe democracia plena. E sem democracia, não existe país livre.

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