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Otan monta tabuleiro para atacar russos como um jogo de xadrez

A história mostra que os russos (ou soviéticos que foram) são exímios enxadristas. Há relatos, por exemplo, de grandes mestres, como Karpov e Kasparov, sacrificarem torres numa batalha com peões, para em seguida darem o xeque-mate no adversário. Na próxima semana, a Otan (americanos à frente) iniciam uma grande mobilização de exercícios com tiro real, tendo Moscou como hipotético inimigo. O tabuleiro é a Ucrânia. Serão 90 mil soldados, 50 navios de combate e porta-aviões, além de 500 caças. Tudo no quintal da Rússia, de Belarus e do Irã. É um jogo perigoso. Os ‘bispos’ da Igreja Ortodoxa podem sair atropelando cavalos, degolando reis e rainhas de países que já não têm os oito guardiões da linha de frente. O cenário geopolítico é delicado. Qualquer movimento em falso pode deflagrar uma batalha que vá além das tradicionais 64 casas. Os membros da Otan somam 31. Um número cabalístico literalmente definido como criador de problemas. Putin, em discurso à Nação, foi categórico: pagará em moedas do Brics para ver no que vai dar.

 

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