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Palmeiras arranca empate na marra e evita zebra do América-MG

Foto/EstadãoConteúdo

O Palmeiras precisou superar duas surpresas para se classificar às quartas de final da Copa do Brasil, nesta quarta-feira, com o empate em 1 a 1 com o América-MG, no estádio Allianz Parque, em São Paulo. O time da casa não esperava jogar mal nem aguardava atuação tão segura e inteligente do adversário, que por pouco não arrancou a vitória e causou uma zebra na partida de volta das oitavas de final.

A vantagem de ter vencido por 2 a 1 no confronto de ida, em Belo Horizonte, não mudou as escolhas do Palmeiras. Dudu virou desfalque de última hora por uma opção do clube por deixar fora o atacante, que foi convocado para a lista de espera da seleção brasileira para a Copa do Mundo. Fora isso, o técnico Roger Machado escalou a força máxima e viu o time no começo ter mais posse de bola.

O pretenso domínio se tornou na verdade uma armadilha. O América-MG se organizou na marcação e deixou o Palmeiras com a bola nos pés para tocar e errar muitos passes. O jogo permaneceu sem emoções até o time visitante conseguir o golpe necessário. Aos 37 minutos, a equipe fez uma bela jogada coletiva e Serginho abriu o placar para transformar uma classificação encaminhada em uma luta contra o vexame.

O time saiu do primeiro tempo vaiado. A torcida só conseguiu comemorar o anúncio da substituição, com a saída de Deyverson (mal em campo) celebrada. O venezuelano Guerra entrou no lugar dele e deu mais movimentação ao time. O Palmeiras passou a acertar mais passes e rondar mais a área. Mas o América-MG demonstrava em contragolpes o quanto estava organizado para voltar a surpreender.

Antes de um possível sufoco começar, Willian conseguiu empatar, aos 17 minutos. O gol foi fundamental para deixar o time mais calmo. O nível de futebol continuaria sofrível, porém ao menos restava agora tranquilidade para jogar. Roger Machado fez substituições incomuns ao apostar no garoto Papagaio, de 19 anos, e em Hyoran na vaga de Lucas Lima para conseguir administrar a vantagem.

Aos poucos, o time ficou acuado e o pior, sem força para definir o placar no contra-ataque. O América-MG avançou o time, segurava a bola no ataque e voltou a levar perigo. A torcida entendeu que o jogo tinha como meta se classificar e não propriamente ter boa atuação. Por isso, como o objetivo foi cumprido, restou comemorar e, ao mesmo tempo, considerar que o futebol apresentado na arena foi ruim.

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