O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, respondeu nesta quarta-feira pela primeira vez às críticas do Partido dos Trabalhadores que usou a expressão “volume morto” para criticar a gestão tucana. Em um vídeo reproduzido na convenção que oficializou Alexandre Padilha para concorrer ao governo do Estado, no domingo, a presidente Dilma Rousseff diz que “São Paulo não pode mais confiar em volume morto” e que Padilha “é o volume vivo de tudo que São Paulo precisa”.
Para Alckmin, o PT não informa corretamente a população sobre o problema e subestima a capacidade da inteligência dos paulistas para entendimento do problema. Segundo Alckmin, seu governo está conduzindo o problema de forma competente e será reconhecido por isso pela população.
“Acho isso (uso do tema para ataques políticos) totalmente injusto. Isso é subestimar a inteligência das pessoas”, afirmou o governador, lembrando que a seca foi a maior em 84 anos e atingiu não só o Brasil como países da América do Sul, Estados Unidos e até a Austrália.
O governador comentou sobre as dificuldades encontradas por São Paulo para levar água até sua população. Segundo ele, a localização, num planalto, a 700 metros de altitudes, sem bacias próximas, obriga o governo a buscar água em lugares distantes para distribuir à população. “Precisamos buscar água muito longe e estamos garantindo o abastecimento de toda a população, mesmo enfrentando uma dificuldade dessas”, afirmou.
Segundo ele, ao fazer uso da maneira como faz do tema, o PT não explica o problema e deixa de informar corretamente à população, mas que confia numa avaliação positiva de seu governo pelos eleitores. “Eu sempre confio no julgamento da população. O povo é o melhor juiz, mas o povo precisa ter todas as informações e cabe a nós levar as informações até ele e é isso que estamos fazendo”, comentou.