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Perder no amor é ter o coração despedaçado

Ele se apaixonou por outra pessoa. Depois, discretamente foi embora. Isso é o pior que pode acontecer quando você se abre para alguém.

Amar é sempre um risco. É abrir a porta do peito e confiar que o outro não vá entrar de sapatos sujos. É oferecer o que temos de mais sagrado: a vulnerabilidade. Mas a verdade é que ninguém controla os afetos. O amor, quando escapa, não pede licença. E, às vezes, a pessoa que parecia ser lar se torna apenas passagem.

A dor da partida não está só na ausência, mas no contraste: aquele que dizia “sou seu” agora diz “não mais”. É um silêncio que ecoa, um vazio que consome. O mais cruel não é a perda do outro, mas a sensação de que o nosso coração foi desperdiçado.

Mas amar, mesmo quando dói, é prova de coragem. É melhor ter se aberto e sangrado do que ter vivido a vida atrás de muralhas. Quem se abre para alguém e perde aprende uma lição brutal: o amor pode não ser eterno, mas sempre será verdadeiro no instante em que foi vivido. E isso já basta para honrar a dor e seguir adiante.

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