O amor verdadeiro não é feito de fogos de artifício, mas de constância. Não é sobre beijos roubados no auge da paixão, mas sobre mãos que permanecem dadas quando a pele enruga.
A pessoa certa não é a que faz o coração acelerar por uma temporada, mas a que caminha ao lado quando as pernas já não têm a mesma firmeza.
A juventude nos engana com a promessa de amores intensos, como se intensidade fosse sinônimo de eternidade. Mas o amor maduro sabe que intensidade é fogo que queima rápido; enquanto a presença, essa sim, é chama que aquece por toda a vida.
A pessoa certa é quem não desiste quando os dias se tornam comuns, quando o corpo muda, quando os silêncios aumentam. É quem olha você como se fosse poesia mesmo nos capítulos mais simples da rotina. Envelhecer junto é a forma mais bela de eternizar o amor.
