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Pessoas com sintomas respiratórios devem evitar aglomerações

O carnaval deste ano vai ocorrer em cenário epidemiológico de covid-19 mais positivo do que nos anos anteriores, avaliam pesquisadores responsáveis pelo boletim Infogripe, divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Apesar disso, são mantidas as principais recomendações de proteção individual e coletiva, a imunização contra a doença e a observação dos sintomas associados. O coordenador do Infogripe, Marcelo Gomes, pede responsabilidade aos foliões.

“A principal recomendação neste carnaval é em relação a quem está com sintomas respiratório próximo às festas, aos blocos e aos desfiles. Se a pessoa está carregando o vírus da covid-19 ou influenza, que também continua em baixa, fica o alerta de evitar passar em grandes eventos porque pode facilitar o processo de aumento de casos na sua localidade”, disse o pesquisador.

Gomes pede ainda que a população se mobilize para buscar a imunização com a vacina bivalente contra covid-19, que vai começar em 27 de fevereiro. Em um primeiro momento, terá prioridade a população com maior risco de desenvolver casos graves de covid-19, como idosos acima de 60 anos e pessoas com deficiência.

“É extremamente importante que a campanha tenha alta adesão. Caso, de fato, haja novo ciclo de aumento de casos nos próximos meses, o que está dentro do esperado, é fundamental ficar em dia com a quantidade de doses recomendadas para o seu caso em particular, de modo que isso não gere impacto significativo em casos graves”.

O Boletim Infogripe informa ainda que a maioria do país mantém queda ou está em situação compatível com a oscilação natural de casos graves de problemas respiratórios. O cenário de queda é verificado nas faixas etárias adultas, porém há crescimento das síndromes respiratórias graves entre crianças e adolescentes, o que pode estar associado a outros vírus respiratórios e à volta às aulas.

Um ponto que requer atenção é o aumento de casos positivos para os vírus Influenza A e Sars-CoV-2 no estado do Amazonas, nas semanas recentes. Segundo a Fiocruz, apesar do volume relativamente baixo, essa tendência pode ser um indicativo de início de temporada de crescimento de casos.

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