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Pezão defende maioridade penal para crimes hediondos

Um dia após a Câmara aprovar a proposta de emenda à Constituição (PEC) que reduz a maioridade penal no Brasil de 18 para 16 anos, o governador Luiz Fernando Pezão voltou a defender a redução da maioridade  em evento no Palácio Guanabara na manhã desta quarta feira. Pezão afirmou ainda, que esta é uma questão a ser discutida no Congresso Nacional.

“São eles lá em Brasília quem devem resolver. Mas eu sempre disse que quando o crime é hediondo merece a redução da maioridade penal. Ou seja, a minha posição é que se for crime hediondo, reduz a maioridade”, disse.

Quanto aos maus policiais, Pezão reafirmou que o estado corta na própria carne. “Já mandamos embora mais de 1800 policiais nesses oito anos. Quem usa o distintivo não pode cometer esses atos. Se a gente precisar continuar a cortar na carne, nós vamos cortar. A gente não pode é julgar os mais de 90 mil policiais que nós temos por esses 1600. A grande maioria é de quem está nas ruas nos defendendo e levando a paz a territórios que estavam há muitos anos entregues à violência”.

O governador participou da entrega da Taça das Favelas aos vencedores do torneio. O evento contou com a presença de autoridades como o secretário estadual de esportes, Marco Antônio Cabral, o secretário chefa da Casa Civil Pedro Paulo Teixeira e os ex-jogadores de futebol, Zico, Carlos Alberto Torres e o técnico Joel Santana.

A Taça das Favelas envolveu 2400 jovens de 80 comunidades do Rio de Janeiro. Na modalidade futebol feminino, o time campeão foi o Baratas de Realengo e na modalidade futebol masculino, a taça ficou com o time Complexo de Padre Miguel. O governador falou sobre a importância do esporte na vida dos jovens. “Todos os esportes são muito importantes, mas é fato que o futebol sempre foi o carro-chefe desse país. Vamos lutar muito nesses próximos anos para aliar cada vez mais esporte com educação”.

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