Eu sou doida por homens doidos.
Loucos não. Tô fora.
Homens doidos sim, é “bão” e estão em extinção.
Fraquejam nas ideias e depois nas pernas.
Tremem diante de uma mulher doida.
Usam subterfúgios.
Blefam e mentem de maneira sórdida.
São covardes fundamentais.
Peraí. Discurso feminista na atual conjuntura?
Não, “macho”, apenas o óbvio.
Tremem e buscam as mamãezinhas.
Tá, peguei pesado, mas finalizando e reforçando a praga eterna:
“Por quê, diabos, não sei viver sem vocês?”
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Gilberto Motta é escritor e às vezes pensa e age como uma mulher. Vive na Guarda do Embaú SC.
