Cultura e conhecimento deveriam ser direitos básicos, mas ainda são vistos como um artigo de luxo. Isso revela o quanto nossa sociedade prefere manter o poder concentrado, impedindo que o povo pense por si mesmo.
Quando falta acesso aos livros, teatro e arte, falta também a liberdade de imaginar, questionar e transformar a sociedade.
Negar a cultura é negar a voz, é calar quem poderia criar um mundo diferente. Sem acesso ao saber, as pessoas ficam presas a um ciclo de repetição, aceitando o que lhes é imposto, sem questionar.
A verdadeira liberdade nasce do direito de aprender, de conhecer outras realidades e de sonhar.
Por isso, enquanto a cultura for um privilégio de poucos, a maioria seguirá refém de uma prisão invisível. Só haverá mudança quando a cultura for para todos, porque pensar livremente não é luxo, é a base da própria liberdade.