O Inelegível não surgiu do nada. Ele encontrou um terreno fértil em um país marcado por desigualdade, ressentimento e desinformação. Havia uma parte da sociedade disposta a abraçar qualquer discurso que desse voz ao ódio guardado. Além disso, ele usou a falsa religiosidade de muitas pessoas que se dizem cristãs, transformando a fé em palanque político e a Bíblia em escudo para justificar o injustificável. Ele não criou esse cenário, mas soube explorá-lo como ninguém. Transformou rancor em bandeira política e mentira em combustível de poder.
É importante entender que o capitão do caos não é ignorante, como faz parecer com seu discurso chucro e “sem filtros”. Essa imagem de homem tosco e desbocado é calculada. Ele é canalha e completamente manipulador. Usou essa encenação para se aproximar de quem se sentia desprezado pela política tradicional, fingindo simplicidade enquanto tramava um projeto de poder baseado na mentira e no caos.
O genocida não foi apenas o pior presidente que o Brasil já teve. Ele foi e continua sendo um desastre em movimento. Seu desgoverno deixou marcas tão profundas que não se apagaram com a sua saída do cargo e seguem assombrando o país todos os dias. Sinceramente, nem sei se algum dia conseguiremos sair das garras dessa polarização…
Ele nunca teve um projeto de nação. O que existiu foi um projeto de poder pessoal sustentado pelo caos. Enquanto outros presidentes erraram por incompetência, o Bozo errou de propósito. Atacou a democracia, descredibilizou a ciência, debochou da dor do povo e transformou a violência em método de governo. Não foi falha, foi perversidade calculada.
O resultado é um Brasil dividido, envenenado pelo ódio e pelo negacionismo que ele plantou. Isso ainda aparece em cada fake news compartilhada, em cada ataque às instituições, em cada discurso que despreza a vida e a dignidade. Esse é o verdadeiro legado deixado por ele: um país que precisa lutar todos os dias para recuperar a confiança, a solidariedade e o respeito ao próximo.
Nenhum outro presidente deixou cicatrizes tão abertas. O inelegível não foi apenas um mau governante. Ele foi um agente da destruição que transformou o Brasil em campo de batalha entre a mentira e a verdade, entre a barbárie e a civilização. Enquanto houver quem carregue sua bandeira de ódio, a luta para reparar o estrago que ele deixou continua.
O que resta agora é resistência e vigilância. Enquanto houver quem se agarre às mentiras, quem alimente o ódio e a desinformação, a reconstrução do país será uma luta constante. Mas o legado do capitão do caos não é eterno. Chegará o dia em que todos o enxergarão pelo que sempre foi: um criminoso que envenenou consciências e manipulou grande parte da população.
