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Quando o tempo passa bem vivido, é um filtro a mais da beleza em nós (e neles)

Não sei como é nos cantinhos da internet que você costuma visitar, mas, aqui na minha bolha, o assunto do momento tem nome, sobrenome e um sorrisinho que mistura charme com cafuné: Pedro Pascal. Sim, ele mesmo, o ator chileno que, aos 50 anos, foi oficialmente promovido ao posto de galã internacional. E, olha, eu aplaudo de pé. De pé e com uma taça de vinho na mão, porque a ocasião merece.

Aos 50 anos, Pedro Pascal é o crush coletivo da internet. É bonito? É. Mas não é só isso. Ele tem um ar de quem te emprestaria o casaco e ainda lavaria a louça depois. E, convenhamos, isso é galanteria em sua forma mais pura.

E não pensem que esse fenômeno é exclusivo dos homens, não. Olha a Paolla Oliveira aí, belíssima aos 43, sambando na cara da sociedade com sua beleza luminosa e seus looks impecáveis. E a Alessandra Negrini? Aos 54, ela é simplesmente um poema ambulante, a prova viva de que o tempo, quando bem vivido, é só um filtro a mais da beleza.

A verdade é que envelhecer bem está na moda, e eu espero que seja tendência permanente. Porque é reconfortante ver que não é preciso ter vinte e poucos para ser desejado, admirado ou colocado no topo dos rankings de “celebridades que eu gostaria de encontrar por acaso no mercado”.

Fico sinceramente feliz em ver esse reconhecimento da beleza que vai além dos 30 e poucos. Porque, sejamos honestos: a juventude já tem tudo: colágeno, disposição e a capacidade de comer miojo às três da manhã sem refluxo. Deixem aos mais velhos o título de galãs e divas! É o mínimo!

Que venham mais Pedros, mais Paollas, mais Alessandras. Que a beleza madura ocupe todos os espaços que sempre mereceu. E que a gente, daqui a uns anos, seja também considerado galã e diva da nossa própria timeline, com direito a muitos likes, coraçõezinhos e, claro, uma boa noite de sono porque a coluna não é mais a mesma.

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