Conhecem o poema de Gertrude Stein?
“Uma rosa é uma rosa é uma rosa é uma rosa”
TRADUZINDO:
Uma rosa é uma rosa é uma rosa é uma rosa.
Encanto extremo.
Botina extra.
Encanto extremo.
O mais doce sorvete.
Página épocas página épocas página épocas”
(Tradução de Dalcin Lima)
REFLETINDO:
1) Uma rosa para você é só mesmo uma rosa ?
É muito interessante perceber como as mesmas coisas podem ter os mais diversos significados para cada ser humano. Ao longo de nossas vidas, com os acontecimentos, acabamos atrelando memórias muito particulares a objetos, lugares, até mesmo os sentidos – cheiros, paladares, sons.
Por isso, quando leio esse poema eu percebo como uma rosa não é só uma rosa. Depende do contexto, do momento, da perspectiva e, claro, depende do desejo da rosa em se apaixonar também por você.
A minha ideia de rosa, o que eu penso e sinto sobre ela é MINHA percepção, e somente minha, que provavelmente será diferente da sua ideia de rosa e tudo o que ela te remete.
A beleza do pensamento diverso, livre e aberto ao contraditório reside mesmo nisso:
“Há quem veja a rosa, e há quem prefira o espinho”.
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Gilberto Motta, escritor e jardineiro de rosas, palavras e sentidos. Preparando o novo livro de poemas livre “Fragmentos de Abobrinhas” e a novela/rapsódia em prosa, “As Mãos de Guevara”. Vive na Guarda do Embaú, pequena comunidade pesqueira artesanal e turística no litoral de Santa Catarina.
