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Que tal entender o que é um Horóscopo, ou Mapa Astrológico?

Segundo consta em dicionários, Horóscopo ou Mapa Astrológico, nada mais é do que um “diagrama das posições relativas dos planetas e dos signos zodiacais num momento específico (como o do nascimento de uma pessoa), utilizado pelos astrólogos com a intenção de inferir o caráter e os traços de personalidade e prever os acontecimentos da vida de alguém”.

Vamos experimentar detalhar, um pouco mais, o que vem a ser esse tal de Horóscopo, ou Mapa Astrológico. Adiantamos que isso não tem nada, ou quase nada, a ver com os horóscopos publicados diariamente nos diversos meios de comunicação, sejam esses jornais, revistas, internet, ou lá o que for.

Primeiro, para criar-se um Mapa Astrológico são necessários dados exatos relacionados à data de nascimento, da pessoa consulente ou do evento a ser analisado, localidade – cidade e país – e hora exata (que deve ser descontado o horário de verão, quando ocorrer) do acontecimento da criação.

O Mapa Astrológico baseia-se no princípio Geocêntrico, onde a Terra é o centro das atenções, aliado às interferências das energias planetárias (e aqui se incluem e assim são chamados também planetas o Sol e a Lua) direcionadas ao ponto exato onde houve o nascimento ou a criação do evento, e na hora considerada.

Quando se pergunta a cidade, a informação é transformada em coordenadas geográficas da localidade e essas é que serão utilizadas nos cálculos para criação do Mapa Astrológico.

A importância da hora exata está em função dos movimentos planetários, alguns mais rápidos, como a Lua e Mercúrio, por exemplo, ou dos mais lentos, como Júpiter. Desse modo, alguns minutos a mais, ou a menos, podem refletir em um Mapa Astrológico capenga e que não oferecerá as informações precisas que se procura pesquisar ou demonstrar.

Em cada momento distinto os planetas se encontram em diferentes localizações na esfera celeste e, por consequência, formam ângulos diversos, tanto entre si quanto em relação ao ponto geográfico na superfície terrestre em que houve o acontecimento em análise. E, em se tratando de Física, esses ângulos (ou aspectos) emanam diferentes energias com intensidades diversas que vão influenciar na configuração do Mapa Astrológico.

Portanto, não há que se prender, e levar com toda consideração, as previsões fornecidas, diariamente, semanalmente, mensalmente, ou até anualmente, em veículos de comunicação, vez que para uma previsão correta e mais precisa há necessidade da hora e local exatos do acontecimento a ser analisado.

Imagine-se: se precisamos das informações detalhadas de hora e local do evento, como aceitarmos, senão de maneira muito genérica, as informações que poderiam abranger todo um hemisfério terrestre e até as 24 horas de um dia? Fica a informação para reflexão.

Um Mapa Astrológico é constituído de doze casas, contadas no sentido anti-horário, e doze signos, contados no sentido horário. Este sentido horário está associado ao movimento dos planetas na abóboda celeste (o Céu). Os planetas e signos nascem, ou ascendem, à esquerda da linha horizontal que corta o Mapa Astrológico – a Linha do Horizonte. Isso equivale a dizer que acompanham o nascer do dia. Assim como o Sol e a Lua, os signos ascendem (ou nascem) ao Leste.

Quando se fala em planeta ou Signo Ascendente, pode-se entender que estão em posição próxima à hora do nascer do dia naquela localidade.

Além das doze casas (contadas no sentido anti-horário) e dos doze signos, contados no sentido contrário, para uma boa análise de um Mapa Astrológico há que considerar os planetas, sua localização, tanto nos signos quanto nas casas em que se encontram, além dos ângulos que existem entre os planetas (também chamados aspectos). Aí, sim, com essas informações em mãos o astrólogo poderá oferecer uma análise mais apurada ao consulente.

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Hamed Aawar – Astrólogo, membro colaborador do Colégio dos Magos e Sacerdotisas
@hamedseabra
@colegiodosmagosesacerdotisas

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