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Rafael Prudente solta o verbo e acusa Palácio do Buriti de não investir em educação

Denise Caputo

Desde o retorno das atividades parlamentares, distritais têm denunciado a baixa execução orçamentária por parte do governo do Distrito Federal ao longo de 2015. Na sessão ordinária desta quarta-feira (17), o debate recaiu sobre os recursos destinados à educação.

O deputado Rafael Prudente (PMDB) diz ter verificado uma sobra de R$ 251 milhões no orçamento destinado à pasta. “Falta planejamento e gestão. Falam de crise econômica, mas não executamos nem o previsto”, disparou.

O peemedebista citou algumas áreas que deveriam ter sido beneficiadas: do que restou em caixa, R$ 86 milhões estavam destinados para ações de manutenção do ensino; R$ 14 milhões para administração de pessoal; R$ 40 milhões para o ensino profissionalizante; R$ 13 milhões para a reforma de escolas, e R$ 21 milhões para o transporte escolar.

O deputado Wasny de Roure (PT) elogiou o levantamento do colega e reforçou a função fiscalizadora do Legislativo. Para ele, a Secretaria de Educação precisa de gestores administrativos. Já o deputado Rodrigo Delmasso (PTN) questionou o não remanejamento dos recursos para o pagamento das dívidas do governo.

O líder do governo na Casa, deputado Júlio César (PRB), informou que pretende se reunir com o secretário Júlio Gregório para esclarecer o montante não executado.

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