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Rodoviários entram em greve e param por 24h; só fica o metrô

Motoristas e e cobradores de ônibus fazem nesta quinta-feira (8) paralisação de 24 horas no Rio de Janeiro. O dia começou com garagens lotadas de ônibus e pontos cheios de passageiros. A cidade parou.

Segundo a rádio CBN Rio, apenas 10% da frota circula pela cidade. Existem mais de 8.700 ônibus na capital fluminense.

No começo da manhã, um protesto bloqueou por cerca de uma hora a pista lateral da avenida Brasil, em direção ao centro, em frente à Fundação Oswaldo Cruz, em Manguinhos, na zona norte. O tráfego da via já foi liberado, segundo o Centro de Operações da Prefeitura do Rio.

A BRT TransOeste avisa que está com o funcionamento suspenso no trecho entre Santa Cruz e Campo Grande.

A greve foi decretada durante reunião realizada na noite desta quarta-feira (7). O Sintraturb (Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus do Rio de Janeiro), que representa 40 mil trabalhadores rodoviários, disse que não organizou a greve e, em nota, afirmou que considera a paralisação “uma atividade com fundo político”.

Motoristas e cobradores em greve reivindicam aumento salarial maior que os 10% acordados entre o sindicato da categoria e as empresas de ônibus, o fim da dupla função e reajuste no valor da cesta básica para R$ 400.

O MetrôRio informa que todas as estações funcionam normalmente e o intervalo entre as composições é regular. A empresa avisa que, por causa da greve e do grande volume de passageiros, ocorre “controle de fluxo de entrada”. Ainda segundo o MetrôRio, não estão sendo vendidos bilhetes de integração entre metrô e ônibus.

A SuperVia, consórcio que opera os trens da região metropolitana do Rio, afirma que opera com toda a sua frota.

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