Marta Nobre
O governador Rodrigo Rollemberg decidiu abraçar o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Contribuíram para isso a postura das bancadas do seu partido na Câmara dos Deputados e no Senado, majoritariamente favoráveis à saída da presidente, e uma ampla negociação com o PMDB do Distrito Federal.
Um parlamentar que transita com facilidade pelos corredores do Palácio do Buriti, e que tem fortes ligações na vice-presidência da República, garante que Rollemberg já vislumbra um eventual governo de Michel Temer.
A costura foi feita pelo ex-vice-governador Tadeu Filippelli. De imediato, o PMDB, presidido na capital da República por Filippelli, ganha espaços no Governo de Brasília, ocupando cargos estratégicos.
Coube a Filippelli construir uma aliança com cores suaves entre o PMDB e o PSB no Distrito Federal
É dada como certa a ida de Othon Silvério, atualmente lotado na Unidade de Parcerias Público-Privadas, para a Secretaria de obras. Em contrapartida, Rollemberg passa a contar com o apoio da bancada peemedebista na Câmara Legislativa, que tem os deputados distritais Rafael Prudente e Wellington Luis.