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Rollemberg faz balanço dos 120 dias e prevê mais arrocho no futuro

Vem mais corte de gastos por aí. Como também vem novidade sobre como aumentar a receita do GDF. Foi o que anunciou o governador Rodrigo Rollemberg, nesta quinta-feira 30, ao fazer um balanço dos seus 120 dias à frente do Palácio do Buriti.

Rollemberg, mostrou que ainda há problemas pela frente, mas, garantiu, muitos já foram solucionados. Por mais de uma hora, no Palácio do Buriti, ele prestou contas da gestão para uma plateia formada por secretários de Estado, administradores, jornalistas e integrantes de setores da sociedade civil.

O governador destacou a relação positiva com o Senado Federal e as Câmaras dos Deputados e Legislativa. Esse entendimento, disse, permitiu aprovar projetos de interesse da população. Citou como exemplo a aprovação da proposta de emenda à Constituição que altera a distribuição do imposto de produtos vendidos pela internet e pelo telefone.

“Com essa aprovação — pela Câmara e pelo Senado —, o imposto passa a ser pago também no destino, o que deve dar a Brasília, já no próximo ano, uma receita da ordem de R$ 200 milhões”, afirmou.

Rollemberg considerou a rejeição de projetos de governo pela Câmara Legislativa — entre eles, a proposta de reduzir o número de administrações regionais — como parte do processo democrático.

“Num ambiente democrático, nada mais natural lidarmos com divergências. Entendemos que seria melhor [diminuir a quantidade de administrações], mas os deputados demonstraram resistência e, por isso, resolvemos retirá-la para avaliar melhor”, sublinhou.

Questionado sobre o maior desafio de sua gestão, elegeu a saúde pública. “Encontramos uma terra arrasada na saúde, com 101 leitos desativados, serviços prestados sem contratos, e a rede completamente desabastecida. Não temos expectativa de resolver tudo de uma hora para outra, mas, aos poucos, avançamos”, disse.

O governador também falou da estratégia de pagar de forma parcelada os atrasados com fornecedores e explicou que essa é a única maneira de honrar os compromissos com os prestadores sem sacrificar serviços essenciais e salários de servidores: “Em maio, vamos estabelecer um cronograma para pagamento. Vamos pagar parcelado por absoluta falta de possibilidade de fazer os depósitos à vista.”

Rollemberg ainda anunciou que novas medidas de contenção de despesas e projetos de aumento na arrecadação serão tomadas na segunda quinzena de maio. “Sabemos da necessidade de continuar reduzindo os gastos e estamos trabalhando projetos estratégicos a fim de elevar a receita”, sentenciou.

Felipe Meirelles, com informações da Agência Brasília

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