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RR quebra imagem do espelho e empurra Brasília para o abismo

Formado no pensamento de esquerda, mas usufruidor das benesses da direita, o governador Rodrigo Rollmberg é o que podemos chamar de a imagem que partiu o espelho.

Após vencer as eleições de 2014, contra um combalido adversário que não conseguiu respirar um segundo turno, RR, que é um político de grandes projetos e realizações truncadas, governa através de uma estratégia de assimilação.

O que se observa é que ele não sabia o que o esperava no Palácio do Buriti, porque se soubesse não estaria ali ou, se estivesse, seria por outras formas, como o foi na gestão malfadada de Cristovam Buarque, hoje seu aliado sem demonstrações emocionais.

O antecessor de RR seria, também, o que podemos chamar de um sujeito vil negro, mas de alma branca? Talvez! Odiosamente ridicularizado pela opinião pública e execrado das urnas pelos eleitores que o consagraram no cargo de governador, Agnelo Queiroz deve estar dando risadas do governo de Rodrigo Rollemberg, mesmo com um monte de problemas que deve ter sobre as costas que merecem – e necessitam – de explicações à sociedade brasiliense. Porém, sua imagem não é a que está partindo o espelho de agora como quer RR.

Paralelos entre o passado e o presente são tão perigosos quanto irresistíveis. Sobre a necessidade e uma administração pública profissional e responsável, passados 11 meses de governo, RR ainda chama Agnelo Queiroz à responsabilidade para o que está posto na capital da República: ineficiência dos serviços públicos, saúde abandonada, transporte caótico, educação desprezada, greves…

O agora ocupante palaciano e da residência oficial de Águas Claras, exerce despoticamente toda a soma da autocracia governamental, mas quer viver sempre de créditos suplementares e extraordinários. Mesmo sem Lei e Orçamento, RR ganhou a eleição de 2014. Onde foram parar seus discursos e programas de governo de época eleitoral? Tudo aquilo foi real ou invenção interesseira?

Sem enxergar horizonte, sem plano sensato ou ação concreta que nos deem esperança, RR faz previsões. As piores possíveis. Mas, como uma imagem que partiu o espelho, leva o DF nas bordas do abismo e da bancarrota, acumulando desilusões e ódio popular.

Rollemberg sabe que às vezes decidimos quando queremos morrer, mesmo não sendo a hora certa para isso.

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