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Salvação do Brasil é derrotar o Anticristo ou afundar no caos

Não sei se Satanás merece ser comparado ao sujeito que nos (des)governa. Acredito, sinceramente, que o Diabo deve ser muito mais humano do que o inominável.

Diz-se cristão, mas é capaz de tornar a própria pessoa de Jesus Cristo em um miliciano ao dizer que “Jesus não comprou pistola porque não tinha”.

Esquece-se da passagem bíblica quando o verdadeiro Messias repreende Pedro ao puxar uma espada e ferir um servo do sumo-sacerdote?

“Guarda a tua espada, pois todos os que usarem a espada, à espada morrerão. Ou pensas tu que eu não poderia agora orar a meu Pai, e ele me mandaria imediatamente mais de doze legiões de anjos? Como, pois, se cumpririam as Escrituras que dizem que assim deve acontecer?” (Mateus 26:52-54).

Um sujeito vil, que no dia seguinte à descoberta dos corpos do indigenista Bruno Araújo Pereira e do jornalista Dom Phillips, promove mais uma motociata (com dinheiro público!) em Manaus, capital do assassinato. Insensibilidade pura! Perverso!

(Em tempo: precisamos saber quem mandou matar Marielle, Bruno e Dom!)

Não é surpresa, é bom que se diga, toda essa desumanidade por parte desse bandido. No entanto, o que é incompreensível é justamente saber que ele ainda tem apoio de parte da população. Cegos funcionais ou sujeitos igualmente vis e abjetos, que se identificam com o ódio, exclusão, intolerância, preconceito e racismo propagados pelo miliciano?

Um genocida incapaz de governar uma nação. O pior e mais nefasto presidente que o Brasil teve (e quero acreditar e esperançar de que esse ano será seu fim, voltando para a lata de lixo de onde jamais deveria ter saído).

Um genocida, que privilegia a morte ante a salvação ao negar e prevaricar as vacinas, incentivar aglomerações em plena pandemia, recomendar medicamentos ineficazes (e superfaturados!)…o que resultou na morte de milhares  de pessoas.

Um etnocida que prometeu e cumpriu sua política de morte de indígenas e quilombolas, dando carta branca para o avanço de grileiros, garimpeiros, madeireiros e pecuaristas, incluindo o nefasto aparelhamento dos órgãos de fiscalização, visando justamente a “passada da boiada”.

Um ecocida que vibra com os recordes de desmatamento dos biomas brasileiros, piorando ainda mais a imagem já combalida do Brasil no exterior, o que reflete no isolamento de nossa nação perante o mundo. O falso profeta que veio para destruir, desmatar, envenenar a população em apoio ao agronegócio promotor da fome e do lucro.

Um desgoverno onde a impunidade é regra.

Um desqualificado, incompetente. Um psicopata que se orgulha de sua doença. Um canalha que culpa sempre a vítima, e jamais os criminosos.

Um desgoverno cujos homicídios no campo e reservas indígenas aumentaram sem qualquer atitude federal. Ou melhor, toma atitude sim, em benefício de seus aliados criminosos via aparelhamento das instituições e desmonte das fiscalizações.

Uma tragédia. E não é mera coincidência todo o simbolismo nazifascista, seja em suas falas ou em suas posturas.

(Lembremos: o então assessor internacional da Presidência da República, Filipe Martins, e seu gesto de supremacia branca; o ex-secretário especial de Cultura, Roberto Alvim, copiando a citação do ministro de propaganda da Alemanha nazista, Joseph Goebbels; o presidente tomando um copo de leite puro, durante uma de suas lives, ato igualmente praticado pelos movimentos neonazistas americanos e repetido propositadamente pelo criminoso foragido Allan dos Santos).

Um desgoverno que persegue educadores, ambientalistas, jornalistas. Esconde a corrupção impondo sigilo de dados. Exonera e mata seus adversários políticos. Um desgoverno de morte. Um sujeito que foi escolhido para destruir o Brasil.

Um pulha que faz da Funai um órgão de perseguição e apagamento dos indígenas, que usurpa da autonomia da Procuradoria Geral da República para se blindar e proteger sua familícia, que nomeia ministro da Justiça que protege bandidos, que faz com que o Ministério da Educação não só perca investimentos, mas persiga os educadores.

Não à toa defende a ditadura travestida de democracia. E tenta seguir enganando com seu slogan ditatorial “Deus, Pátria, Família e Liberdade”. Um deus adorador da tortura? Pátria entregue ao capital estrangeiro? Família ou familícia? Liberdade em uma sociedade que persegue educadores, que ao desenvolverem e estimularem o senso crítico nos educandos, são ameaçados e até demitidos por pressão dos governistas e seus aliados?

O falso messias se fez presente. Para aqueles que se dizem cristãos e foram enganados, é hora de derrotar o Anticristo. Para todos nós, o momento é de lutar e resistir contra todas essas barbáries e desumanidades. Nessas eleições, e ainda acreditando na democracia, não é uma mera disputa de ideologias partidárias e políticas, mas o voto do SIM ou do NÃO: humanidade contra a barbárie.

Lula não é socialista, menos ainda comunista. Mas é humanista, um estadista respeitado em todo o mundo. É o oposto do miliciano. Lula preocupa-se com o povo, com a fome, com a miséria que assola as famílias, com a soberania do Brasil. Já mostrou que é possível mudar – e mudou! – e lutará novamente pelo fortalecimento e soberania de nosso país.

É disso que o Brasil carece: uma liderança capacitada, que promoverá a justiça social, a valorização de todos, o fortalecimento do Estado tão necessário (como a própria pandemia nos mostrou). Um líder que construirá laços fortes com a democracia, comprometido com a vida, com a educação, com a ciência, com a saúde.

Resumidamente: é Lula ou novo caos!

*Luiz Fernando Leal Padulla é professor, biólogo, doutor em Etologia, mestre em Ciências e especialista em Bioecologia e Conservação.

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