Notibras

Secadores do Mengão e do Brasil, chorem, mas se acostumem com vitoriosos

Domingo, dia de futebol para os vencedores, é dia de Flamengo, a maior torcida do mundo, contra o Bayern de Munique, a maior da Alemanha. Que vença o melhor e siga adiante no Campeonato Mundial de Clubes. Independentemente de quem seja o vencedor, ambos já colocaram no bolso mais de R$ 150 milhões, grana que lotará o já entupido cofre da Gávea, sede do Mengão campeão. Enquanto isso, os perdedores invejosos choram as pitangas no ombro de torcedores adversários nas arquibancadas norte-americanas, nas quais até o cheirinho passa longe de seus clubes.

Que o digam os vascaínos e os corintianos, ambos mais próximos de uma nova degola do que de uma arrancada para os torneios caça-níqueis do Alto Panamá e do Baixo Paraguai. A exemplo dos “patriotas” que torcem para a falência do Brasil como república democrática, nossos fregueses se imiscuiram na torcida do Benfica para secar o Bayern, de modo que o time alemão acabasse adversário do Flamengo. Para os invejosos, o Mais Querido não será páreo para o escrete bávaro, favoritíssimo para a partida domingueira das oitavas de final.

Como futebol são 11 contra 11 e, como disse o treinador do Botafogo, Renato Paiva, o cemitério está cheio de favoritos. Por isso, tanto nós quanto os secadores devemos aguardar o resultado de camarote. Nada pessoal, mas talvez eles prefiram o poleiro. Meus preclaros patrícios rancorosos, como vocês não tiveram competência para disputar o milionário torneio, torçam por quem quiserem, mas não esqueçam que é feio desprezar externamente o Mengão de todos os títulos. Afinal, melhor do que o ódio invejoso só o ódio da incompetência. Os dois vocês têm de sobra.

Aliás, no futebol e na política, a inveja é o sentimento mais comum entre os que morrem na praia antes mesmo de nadar. Na mesma toada do Vasco da Gama, do Corinthians e dos demais recalcados, o mais chato e perverso dos perdedores continua empreendendo politicamente, ainda que esteja às margens do cárcere. Coisas de quem perdeu porque deixou de ganhar, mas insiste na tese de que não ganhou, mas não perdeu, não empatou e, mesmo com ajuda do VAR conduzido por fanáticos fardados, elitizados, embandeirados, empoderados ou agronegociados, acabou impedido de continuar na peleja por absoluta falta de esportividade.

Como diziam my mother e my fother, falem mal, mas falem de mim. Não sei até quando, mas faz tempo somos um dos melhores do país. Pelo andar da carruagem, seremos superiores até que os “inimigos” das quatro linhas e dos cercadinhos aprendam a conviver com as derrotas. Não é de bom alvitre torcer pela falência de nações democraticamente consolidadas como são o Brasil, o Clube de Regatas do Flamengo, o Clube de Regatas Vasco da Gama e o Sport Clube Corinthians Paulista. Por isso, Deus concedeu veneno às cobras, mas lhe cortou as asas.

Na verdade, quem desdenha quer comprar. Se não conseguem por falta de recursos, pelo menos nunca esqueçam que o retorno para aqueles que desejam o buraco negro para gigantes do futebol e da política é o quinto dos infernos. Com a palavra o líder mitológico dos “patriotas”. Para concluir, esse tipo de inveja não é só estupidez. Trata-se do exemplo mais cruel do viralatismo de boa parte do povo brasileiro. Não à toa, Deus garante para os complexados e inferiores o que há pior no reino dos céus: o ostracismo.

…………………..

Armando Cardoso é presidente do Conselho Editorial de Notibras

Sair da versão mobile